Sopa de letrinhas!



Morar em um país com um idioma diferente da sua língua materna mexe com o cérebro significativamente.
Um idioma reflete tanta coisa sobre um povo. Costumes, forma de pensar e agir, valores...  Então quando se faz essa transição, o cérebro precisa se adaptar a todas as coisas que um idioma novo implica.

Tenho exercitado minha paciência comigo mesma em quase todos os aspectos. 

E se quer um exercício para o ego é falar um idioma com quem já "nasceu" falando. 

Por mais que o meu nível de inglês me dá autonomia suficiente pra fazer tudo o que preciso, todos os dias em que eu não estudei conjugação de verbos, agora me fazem falta. Não que eu tenho passado vergonha, mas consigo perceber quando falo errado e as pessoas normalemte são educadas o suficiente pra não me corrigir quando estou falando. Então sempre tenho aquela impressão de que posso ter passado vergonha...

E o tal do sotaque.. Affe! Morar num país com tantos estrangeiros me dá a oportunidade de estar em contato com as mais diversas culturas e sotaques. "Sorry" e "pardon" estão presentes em quase todas as minhas conversas.

Aprender o tal do Francês exige esforço diário. Considerando que nunca fui das mais estudiosas, estudar todos os dias jé tem sido o primeiro desafio. E por mais vísivel que seja o meu avanço, ainda não consegui ter toda uma conversa em francês exclusivamente. 

E aquele "botão" aqui dentro da caixola que serve pra mudar o idioma tá com um pouco de defeito, então... Se antes já estava misturando português com inglês e vice-versa, agora com o francês então... Uma salada total!

Mas é assim mesmo: um passo de cada vez, aprendendo que se quiser expandir meus limites preciso primeiro respeitá-los

Ao mesmo tempo, não precisar saber de nada é um exercício "très intéressant"!

Mas se a ligação é importante posso usar a mesma desculpa e tudo é explicadinho com a maior paciência! Se um telemarketing me liga, posso dizer que sou nova no país, que não entendo nada e eles nem tentam me vender mais nada. ;)  


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